terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Adolf Hitler


Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi.[1] Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.[2]

As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto.[3] Apesar da falta de documentos que comprovem tal, a maioria dos historiadores consentem que a maior parte dos mesmos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.

No período de 1939 a 1945, Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do Século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a URSS e os EUA, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 60 milhões de pessoas.

Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida.[4] Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de julho de 1944, onde uma bomba inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.

Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.

Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era abstêmio e falava alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[5]

Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano. Janet Barkas, no livro "The Vegetable Passion" (A Paixão Vegetal) e Colin Spencer no livro "The Herectis Feast" (O Banquete dos Heréticos), apóiam essa idéia. Entretanto, alguns dos biógrafos do ditador, como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros falam de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes defumadas.

Apesar da dieta proposta pelos médicos, a maioria dos autores diz que Hitler os tapeava comendo carne de tempos em tempos. Aparentemente, a fama de que ele era um vegetariano convicto se deve a Joseph Goebbels, ministro da propaganda, que percebeu aí uma oportunidade de divinizar a imagem do Führer. Independente de ser vegetariano ou não, sabe-se que ele adorava doces, se empanturrava de chocolate e comia porções enormes de bolo.

Doutor Morrell, médico pessoal de Hitler, aplicava-lhe diariamente um coquetel de remédios no qual incluía dezenas de pílulas e injeções.

Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna inocente. O Führer tinha uma cadela da raça pastor alemão chamada Blondi. Hitler era abstêmio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, em suas visitas a bares de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Keitel afirma que, após a ascensão de Hitler ao poder, uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.

Hitler não admitia que seus oficiais e aliados fumassem. Certa vez, tentou impedir Göring de fumar, defendendo que "quando se posa para um monumento, não se pode estar com um cigarro na boca". Certa vez, durante o outono de 1939, Heinrich Hoffmann trouxe-lhe fotos em que Stalin aparecia com um cigarro na mão. Hitler proibiu sua publicação, afirmando que jamais iria "prejudicar a imagem grandiosa do estilo de vida de um ditador."[6]

Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante da rua Schelling, sempre pedindo um prato de ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.

By:Dysy(daniel)

Fonte da pesquisa:Wikipedia
Fonte da imagem:Google

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